quarta-feira, 24 de junho de 2015

Loucuras da Vida (PARTE II).

E então depois daquela troca de mensagem, parti para o interior e por la fiquei até a semana seguinte da partida do Alessandro, e por incrível que pareça eu nunca mais soube dele, eu simplesmente esqueci na medida do possível o que vivemos, o que tivemos, eu segui minha vida, as vezes a saudade era quase palpável, mas  eu aprendi a lidar com ela.
Formei-me, fiz novos amigos, fui para faculdade e fiz mais amigos, arrumei um excelente emprego, tive alguns namorados, mas nada serio e tão intenso, nada que ultrapasse 3 meses, e agora eu me deparava com essa situação, quando tudo parecia estar certo, quando a saudade já não era nem tão palpável assim, minha mãe vinha com essa novidade.
Depois de um tempo me levantei, peguei as sacolas e comecei a guardar as coisas, e fui arrumando uma coisa aqui outra ali, abri um vinho enchi uma taça e sentei no sofá, comecei a pensar sobre aquilo, sobre aquela época e cheguei a conclusão que isso não poderia acontecer em melhor hora, afinal ele esta vindo pra cá ok, mas eu estou indo viajar em 3 dias, eu nem sei onde a mãe dele esta morando e também nem sei se o cara é casado e 10 anos depois muitas coisas podem ter mudado.
Passei os dois dias arrumando tudo, deixando tudo no jeito, pois o gringo que locou meu apartamento ia chegar ao mesmo dia em que eu ia sair, eu só precisaria de algum tempo para explicar a ele como as coisas funcionavam, deixar algumas informações importantes pegar minha mala e bye bye, somente voltaria em 7 dias.
Tentei não pensar muito no Lê, sobre sua volta coloquei minha energia nas coisas boas que estavam a minha volta, entre elas minhas tão esperadas férias.
Acordei tarde, dei uma ultima organizada, peguei a caixa com algumas coisas pessoais que ia deixar na casa de minha mãe, enfiei dentro do carro e parti rumo ao café da tarde com minha irmã e meus pais,minha mãe  deve ter percebido que não tinha mais nada a ver esse lance do Lê e não me ligou mais respeitando meu tempo e esperando pacientemente sua vez de ter minha atenção.
Mal apertei a buzina e minha mãe já veio saltitante ao meu encontro me pegou pelo rosto me beijou, me apertou e me abraçou parecia que ela não me via há anos e na verdade faziam só 15 dias.
-Querida você esta com uma cor boa, olha só Jana como sua irmã esta bonita!
- Que isso mãe, que exagero, ainda nem peguei um bronzeado baiano pra tanto. Soltei minha mãe e me dirigi pra Jana minha irmã mais nova, uma das minhas melhores amigas.
-Oi gatinha e ai como esta a faculdade?
-Terminei as provas essa semana, eu acho que fui bem!
Entrei e meu pai estava la, na sua poltrona preferida, com os pés no puf, os jornais em punho, ao contrario das pessoas que leem o jornal pela manhã, meu pai sempre os lia categoricamente a tarde.
-Oi pai! E ai como esta a coluna?
-Oi meu bem, esta na mesma, nem pior, nem melhor a certas coisas querida que com a idade não tem mais jeito!
Dei um beijo na testa dele e fui pega com o cheirinho  irresistível de bolo saindo do forno, eu sentia saudade desse cheiro definitivamente, minha mãe sempre foi boa cozinheira, e para bolos ela era perfeita.
-Mãe não me diga que você fez bolo de fubá cremoso?
-Sim eu fiz, eu sei que você gosta e seu pai também já havia me pedido há uns dias.
Sentamos-nos à mesa, que minha mãe tinha arrumado muito carinhosamente eu confesso, elogiei a toalha, e ela foi dizendo e me entregando um pacote:
-Sabia que você gostaria e então comprei uma para você também, toma!
Peguei o embrulho, minha mãe tinha dessas coisas, sempre se lembrar das pessoas com pequenos mimos.
-Mãe não precisava se preocupar, e pena porque com a viagem vou demorar a usar, mais vou deixa-la disponível pro hospede que chega amanhã!
-Nossa Lice, é mesmo! E me conta como é o tal hospede? Jana parecia realmente interessada.
-Jana eu não sei, nunca o vi, só nos comunicamos pelo site de locação e e-mails, ele vem da Califórnia, é tudo que sei, disse que pretende se mudar pro Brasil e vem conhecer a região que já havia ouvido falar bem, mas não sei se é casado, solteiro, feio ou bonito, porque obvio não perguntei, só sei que vem sozinho, porque eu precisava saber quantas pessoas seriam para que eu pudesse avisar na portaria, enfim, vou conhecê-lo amanha, antes de partir.
-Você não acha isso perigoso Lice? Meu pai perguntou preocupado
- Na verdade é um jeito bem seguro pai, o pagamento já foi efetuado, e ele já tinha comentários positivos de outros locatários, em muitos lugares do mundo, como França, Alemanha e até na Argentina.
- Isso me soa estranho, mas sendo assim, se você diz então ok.Meu pai voltou a se concentrar em sua leitura.
Alias meu pai era do tipo tranquilo, sossegado, não demais, mas no ponto, aquele sossego que passa calma, paz, aquele sossego que você procura nos dias de agitação, aquele sossego que só se alcança com certa idade, ele era o contra balanço da minha mãe, ela por sua vez agitada por demais, sempre em ação, acho que era isso que completavam um ao outro, quase 40 anos de casados eles ainda eram bem humorados um com outro, meu pai sempre dizia que para aguentar minha mãe tinha de se ter bom humor.
-Lice já pensou se ele for um gatão! Jana parecia empolgada.
-Já pensei Jana eu confesso, mas mesmo se for, vai ter de ficar pra próxima estou mais interessada em Salvador, praia, descanso, você bem que poderia vir comigo!
-Não da Lice, o Marco ficaria triste.
Marco é o namoradinho da Jana, era tão legal ver eles juntos, sei la, simplesmente combinavam. E enquanto eu pensava nisso minha mãe tocou no assunto que foi ignorado até aquele exato momento.
-Lice, você pensou a respeito do que te falei no telefone?
-Mãe você só me disse que o Alessandro esta voltando, e na verdade acho que já foi mais do que eu precisava saber!
-Eu não acredito que você contou a ela!? Meu pai furioso baixou o jornal e questionou minha mãe.
-Eu disse que falaria- ela deu de ombros olhou para mim e continuou – Filha ele esta voltando pra ficar, ele não casou, a mãe dele disse que ele até achou umas americanas por lá, mas nada sério, quem sabe não é a oportunidade de vocês arrumarem o que ficou la trás?
-Mãe é serio, não há nada para ser arrumado, o tempo já passou, já foi, seguimos nossas vidas, com certeza somos pessoas bem diferentes, com estilo de vida diferente, somos estranhos hoje um para o outro, aquilo foi coisa de adolescente, passado, e além do mais estou saindo de viagem, e se ele esta voltando, é pra ficar aqui junto da família, eu moro a uma hora e meia daqui, o que me faz lembrar que é melhor eu ir, ainda há umas coisas para acertar, porque amanha ao meio dia embarco para Salvador para minha merecida férias.
-É mãe deixa a Lice, vamos esquecer esse assunto, deixa isso pra la, ela tem razão. Jana parecia saber de algo, algo que eu não sabia, fiquei intrigada, mas não me daria ao trabalho de perguntar, resolvi simplesmente deixar pra la, esquecer o assunto para não dar mais ‘’pano pra manga’’.
-Gente, acho melhor eu ir antes que fique tarde de verdade, eu ligo pra vocês assim que chegar e me hospedar, vou me encontrar com a Julia no aeroporto e não quero me atrasar, portanto preciso ir pra adiantar as coisas.
-Olha filha fiz um bolo menor para você deixar para o seu ‘‘inquilino’’, como boas vindas uma guloseima do Brasil!
- Mãe não precisava se incomodar, já providenciei umas cervejas, chocolates, algumas frutas, assim o gringo vai ficar mimado demais, vai que ele não queira mais ir embora?!
Demos risada, achei muito meigo da parte de minha mãe, muito fofo, peguei a embalagem, estava até bonita parecia bolo comprado em uma padaria fina, mas com certeza era muito melhor.
Agradeci, sai beijando meu pai, minha mãe que me acompanharam até a porta a Jana me seguiu até a porta do carro.
-Então gatinha boa viagem, juízo e me traga uma lembrança bem bonita!
-Pode deixar gatinha! Não deixe eles enlouquecerem você- eu disse fazendo um gesto para os dois na porta.
-Papai é mole, e mamãe, quando fica difícil apelo pro papai, que consegue dar um freio nela, fica tranquila- ela abaixou, me deu um beijo, eu retribui ela se afastou eu liguei o carro e parti.
Segui pra casa, esses encontros na casa dos meus pais são sempre gostosos, primeiro porque posso matar a saudade, segundo por causa dos bolos e terceiro porque eu me sentia em casa.
Pensei em como o assunto do Alessandro ficou esquecido, e me lembrei da atitude da Jana, decidi que na volta se eu lembrasse do fato no próximo café, ou jantar juntas eu perguntaria sobre a atitude dela, mas decidi naquele momento, que o negocio era curtir minhas férias e deixar o tempo, fazer o que tinha de ser feito.
Chegando a casa liguei meu notebook, dei um enviar receber na caixa de mensagens, fui à cozinha coloquei uma lasanha no microondas, peguei uma taça de vinho, voltei pra mesa, e comecei a ver as mensagens.
Tinha do Rodrigo que trabalha comigo fazendo uma brincadeira, que encontraria ele morto quando voltasse, achei uma mensagem da Jana que dizia já estar com saudade, e de repente uma mensagem do gringo, que se chamava Jack, que dizia:
‘’Ola Clarice, estou no aeroporto meu voo sai em uma hora, amanhã pela manhã devo chegar ai, estou ansioso.
Jack’’
Olhei no relógio, eram quase nove da noite, ele vinha em um voo direto chegaria as 7 da manha, depois da burocracias do aeroporto eu acho que umas 8 horas ele estaria em casa, então pensei, daqui a mais ou menos 12 horas vou saber se você é gatão ou não, como diz a Jana.
Escutei o apito do microondas, meu jantar estava pronto e enquanto eu comia, liguei para Julia para perguntar como estava os preparativos para nossa viagem.
Julia era minha amiga há muitos anos, desde a época do colégio, desde a época do Alessandro, ela esteve comigo por todo aquele momento, e o fato de escolhermos a mesma faculdade nos aproximou ainda mais, ao ponto de trabalharmos na mesma empresa, e pegarmos férias juntas porque a gente se divertia a beça juntas.
Julia teve alguns namorados, mas ela tem o espírito muito livre como ela mesmo gosta de dizer, ela mesmo diz que não  quer nada sério, porque ainda não encontrou ninguém que valeria a pena levar a sério.
-Oi Ju! E ai conseguiu fechar as malas?
-Credo Lice! Parece até que as minhas malas sempre são maiores que a sua!
-E são oras!
Caímos na risada.
-Sim estão prontas, e as suas?
-Estou acabando de comer, depois vou dar uma checada, ver se esta ok.
-Legal! E ai foi tomar café na sua mãe?
-Sim eu fui.
-E?????
Eu sabia do que ela estava perguntando.
-E, que o assunto ficou bem quieto onde deveria permanecer!
-Duvido Lice que não houve nenhuma tentativa da dona Valéria em tocar no assunto!
-Sim minha mãe, tentou, mas meu pai interveio e a Jana, conseguiu finalizar o assunto!
-Seu Osvaldo é mesmo um anjo e a Jana uma ‘’anja’’, não que sua mãe seja ruim.
-Eu sei, é o jeito dela, mas acho que ela percebeu que, já era hora de  esquecer, que já passou da hora.
-Certo e o gringo, tudo certo?
-Ju o nome dele é Jack, sim acabei de receber um e-mail dele dizendo que deve embarcar daqui uma hora.
- Legal, tomara que o cara seja bonitão
-Nem estou pensando nisso Ju, só penso em Salvador, praia e sol, muito sol.
-Então ta, vou terminar de ver meu filme aqui e nos encontramos amanha no aeroporto as 10 então.
-Ok as 10, beijinhos
-Beijinhos
Terminei a lasanha, lavei a louça, passei um pano no microondas, arrumei a mesa com toalha nova que minha mãe me deu, coloquei o bolo, arrumei um arranjo de flores que eu havia comprado mais cedo, coloquei um prato de bolo garfo, com um guardanapo de linho, ficou bem elegante, arrumei a cesta de chocolate no quarto de hospedes, onde ficaria o Jack, pois meu quarto permaneceria trancado, passei a mão nos lençóis a fim de esticar qualquer ruga, fui até o banheiro social arrumei de novo as toalhas, olhei embaixo no armário para me certificar que as toalhas extras estavam arrumadas e dobradas, a Lurdinha que trabalhava para mim, passava uma roupa de dar gosto, arrumei a cesta com um kit de amenidades de banho e higiene, arrumei o vaso de violetas na pia, sim estava tudo perfeito e limpo, ao voltar para sala percebi que o cheiro de lasanha estava meio forte, abri as janela e borrifei um cheirinho de lavanda, pensei que isso deveria resolver o Problema até a manha seguinte.
Depois do banho, deitei na minha cama e comecei a trocar de canal e em algum momento o sono chegou sem que eu tivesse decidido o que assistir.
As seis horas o despertador tocou, eu já estava quase acostumada a Acordar as oito depois desses 3 dias, mas estava disposta, levantei e fui pro chuveiro, afim de manter a ordem do apartamento até o Jack chegar decidi que ia tomar café na padaria.
Voltei do café, com uma cesta de biscoitos amanteigados, pensei que um mimo a mais para meu hospede não faria mal, além do mais, o comentário que ele deixasse depois seria de suma importância para os possíveis hospedes futuros.
Abri a geladeira chequei mais uma vez se estava tudo organizado, olhei a fruteira, olhei a mesa que arrumei na noite anterior, e vi uma nova forma de arruma-la e la fui,mãos a obra, fechei a janela o cheio de lasanha já tinha evaporado por completo, borrifei mais um pouco de  cheiro de lavanda, olhei no relógio  já eram sete e meia, fui tomei outro banho, me arrumei, fechei minha mala, olhei meu quarto pelo ultimo momento e tranquei, sentei no sofá, peguei uma revista e comecei a folhea-la, estava começando a ficar ansiosa, o telefone tocou:
-Alô
-Oi Lice e ai tudo pronto?
-Oi Ju, tudo sim, esperando Jack chegar.
-Ele ainda não chegou?
-Não, mas eu acho que ele deve chegar até no máximo umas nove, de qualquer forma se ele se atrasar demais já falei com dona Maria, ela o recebera para mim fica fria, as 10 no aeroporto.
-Ok, tem certeza, de que não quer que eu vá até ai e receba ele com você e irmos juntas pro aeroporto?
-Não Ju, não precisa, fique tranquila.
-Ok até já então
-Até.
Fui de novo até o quarto de hóspedes olhei analisei, tudo ok, me virei para ir até o banheiro e o interfone tocou.
-Oi
-Oi dona Clarice, tem um rapaz aqui embaixo, acho que  é o tal gringo que a senhora disse, mas ele fala português perfeitamente!
-Ok Senhor Antonio pode deixar subir.
Fiquei ansiosa e apreensiva, mas  agora era tarde, não tinha outro jeito, era chegado o momento de passar pro Jack minha casa, e seguir rumo a viagem.
Senhor Antonio é engraçado, falar que o gringo fala perfeitamente português, só uma pessoa que estudou, alias pra quem já esteve na França, Alemanha, e Argentina que era o que eu sabia pelo site de locação, deve ser uma pessoa bem informada.
A campainha tocou, e antes de abrir a porta dei mais uma olhada em volta, tudo ok, tudo lindo e perfeito me dirigi e sem ao menos olhar no olho mágico escancarei a porta.
Sem palavras para definir o que senti quando ao abrir a porta ver ali no lugar de Jack, Alessandro, alguns anos mais velhos, porém não menos bonito.
Devo ter parecido um arco Iris, porque do roxo, com certeza fui pra branco em questão de segundos.
-Oi! Você esta bem Lice?
-Oi....eu....eu não estava, esperando.....eu estou esperando outra pessoa - consegui dizer , quase sem conseguir.
-Na verdade Lice sou eu mesmo quem você estava esperando!
-Não, não era você, não é você, não pode ser!
-Lice me desculpe, mas se você me deixar entrar, posso explicar, acho melhor você se sentar um pouco.
Dei passagem, eu não sabia o que pensar, eu não sabia o que dizer. Fechei a porta e com a ajuda dele me sentei no sofá, olhei pra ele sem reação, sem forças.
-Você quer me dizer que você é o Jack?-consegui enfim perguntar
-Lice ....Sim, isso é uma longa historia, e eu não quero exigir nada de você, eu queria te fazer uma surpresa, na verdade eu não queria que você fugisse de novo, eu posso te contar tudo, agora ou depois, como você preferir.
Eu me joguei nos braços dele, e senti aquele cheiro de novo, eu o abracei bem apertado, mas a confusão dentro de mim era tanta , que eu queria chorar mas as lágrimas não rolavam, não saiam.
Afastei-me, ele foi até a cozinha pegou um copo de água e me trouxe, não era difícil adivinhar onde era a cozinha já que meu apartamento tinha o que chamamos de cozinha americana.
Peguei o copo, tomei um gole respirei fundo.
-Olha Lê, não sei o que você pensou, mas eu não estava preparada para esta conversa, alias nem para sua visita, e eu tenho uma viagem, e para mim, é como se você fosse o hospede que eu estava esperando - enquanto fui falando, fui me levantando- e então é isso acho que você se lembra de como as coisas funcionam por aqui, e caso tenha alguma duvida esta aqui o telefone da moça que me ajuda e todos os outros telefones que você possa precisar, eu só sei que preciso ir agora.
Ele ficou agachado, me olhando, me admirando, e não disse nada, uma única palavra, só me olhou, nos olhos de um jeito tão próprio, tão dele.
Peguei minha mala, minha bolsa e me dirigi até porta.
-Lice, eu vou estar no mesmo e-mail, então se durante sua viagem quiser conversar estarei aqui, se estiver tudo bem pra você, ou podemos conversar quando você voltar.
-Você pagou pela hospedagem, então a casa é sua pelo tempo que combinamos, sobre conversarmos, eu não sei se seria boa ideia.Tenha uma boa estadia.
Abri a porta e sai.

Arrasada, querendo ir, mas querendo ficar e ouvir qual era a historia da vez, mas decidi pelo querendo ir. E fui.

....continua...
bjucas soOonhadoras

2 comentários:

  1. Bem que eu estava desconfiada desse tal Jack!
    Tinha razão!
    Aguardo a conclusão.
    Beijo

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  2. Marilda, querida!
    Claro k tive k ler esse, né?
    Mega bem escrito, mto "fresco" e bom de se ler e entender. Lice e seus amores. Excelente!
    Beijos.

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Seja bem vinda(o)!!!! Feliz pela sua visita!!

Obrigada por me acompanharem!